Capítulo 10.

Não demoramos tanto desta vez. Agradecemos os comentários positivos. Eles são importantes para nós. Fizemos um página no facebook para a fanfic. CURTAM > Fear Not Evil Fanfic <

Vamos postar avisos, curiosidades, fotos e outros conteúdos relacionados a história.

Esperamos que vocês gostem. Boa leitura.

Em Manchester, um homem relativamente magro, alto e com barba caminhava lentamente por um corredor mal iluminado. Seu rosto cansado denunciava sua idade avançada. O uso das drogas na juventude e o abuso de álcool e fumo que persiste até hoje contribuíram para que seu rosto envelhecesse rapidamente. Ele entrou em seu escritório de faixada, fechou a porta e após alguns passos sentou-se em sua confortável cadeira executiva. Seus pulmões exigiram que ele respirasse fundo. De certa forma isso o relaxou minimamente. Os olhos tranquilos dele pousaram em uma caixa no canto da mesa, imediatamente, seu cérebro associou o prazer que o que havia ali dentro poderia lhe proporcionar, assim ele abriu a caixa, retirou um dos charutos caros e o acendeu. Uma boa rajada de fumaça saiu de sua boca, segundos depois.
Aproveitando o momento de descansar dos problemas dos negócios ele virou sua cadeira para a janela antes atrás dele e observou o céu nublado da cidade. O Sol ou dias claros nunca agradaram muito ao homem. Ele gostava das nuvens acinzentadas. Ele gostava da melancolia, o ar misterioso... Automaticamente ele pensou nela. Não que ele precisasse de associações para se lembrar dela, mas desta vez aconteceu assim. Aquele homem sentado ali praticamente nunca deixava de pensar nela. A garota que mantinha a mesma tristeza e obscuridade daquele dia nublado povoava os pensamentos do homem há muito tempo.

POV Dr. RANDOLPH DIXON (FlashBack)

O dia particularmente estava um tédio e eu não podia esperar mais para ir pegar o meu mais novo brinquedinho. Todos sabem que eu não sou de ficar com uma prostituta por muito tempo. Depois de tantas reuniões chatas sobre o sistema finalmente estava indo em direção da minha diversão. Ela não me custou muito dinheiro. Também, foi fácil passar a perna naquele casal de merda. A mãe da garota já me deu bastante prazer, mas agora, sinceramente eu tenho pena do seu estado. A única coisa boa que ela trouxe foi a sua filhinha linda. Assim que cheguei na esquina lá estava ela em seu vestidinho e com um laço rosa na cabeça.

– Moço, aonde nós vamos? – Ela perguntou e eu me virei para ela sorrindo.

– Vamos nos divertir querida!

Respondi e ela concordou com certo receio. Eu já estava excitado e não podia esperar para estar dentro dela. Summer parecia uma boneca com sua pele alva e seus cabelos loiros e compridos. Assim que chegamos ao meu hotel fomos para o quarto. Ela olhava para os lados. Então eu resolvi a ajudar um pouco. Não queria assustá-la.

– Querida, antes de nos divertimos eu preciso verificar você, entende? – Expliquei com calma e ela assentiu. Sorri. – Boa garota. Agora eu preciso que você tire sua roupa, se deite na cama e fique quieta. Nada de ruim vai acontecer, tudo bem?

Ela concordou novamente e começou a tirar a roupa. Com certeza ela ficava trancafiada naquele mausoléu que eles chamam de casa e não sabia das malícias. Uma garota bem informada pela mãe jamais tiraria a roupa assim facilmente. Seu corpo ainda não estava totalmente formado. Seus seios eram pequenos e nem pêlos púbicos ela tinha. Meu membro já estava latejando. Assim que ela se deitou eu comecei a tirar a minha roupa e me aproximei dela. Quando ela percebeu o que estava acontecendo era tarde. Bem que Summer tentou sair da cama, mas ela não tinha chance contra mim. Sentei em cima dela e somente com uma mão segurei seus pulsos. Ela começou a gritar e chorar. Aquilo só me animou ainda mais. Com a outra mão segurei o rosto dela e sem pedir permissão a beijei adentrando com a minha língua em sua boca. Ela tinha um gosto tão bom. Tirei minhas mãos do rosto dela e comecei a explorar o seu delicado corpo. Seu seio nem cabia em minha mão de tão pequeno. Desci a mão e parei em sua intimidade. Fechei os olhos e suspirei quando senti aquele lugar tão íntimo e sagrado dela que seria meu. Com meu dedo indicador eu adentrei em sua abertura apertada e ela soltou um gemidinho de dor.

– Ah, doce Summer! – Soltei meu apreço e comecei a penetrá-la com o dedo enquanto explorava seu pescoço.

Ela continuou gritando e chorando, mas era como se fosse de longe. Eu estava em outro mundo. No meu mundo de prazer. Meu membro latejou avisando que precisava de atenção. Parei de explorar sua intimidade e me toquei um pouco para me preparar. Quando já estava bem excitado a virei deixando seu corpo de costas para mim. Segurei sua cintura com dificuldade por ela se debater e posicionei meu membro em sua pequena abertura. Gemi com o contato e sem perder tempo comecei a penetrá-la. O grito que Summer deu foi bastante agudo e alto. Não me preocupei, afinal, o hotel era meu e não havia ninguém que pudesse ajudá-la.  Apertei minha mão em sua cintura e comecei a investir dentro dela. Era tão apertado que eu tive que me concentrar para não chegar ao ápice antes de aproveitar bastante. Deixei meu peso por cima dela e afundei meu rosto em seu pescoço. Pude ver o seu perfil. Ela estava chorando, mas não conseguia gritar mais. Continuei investindo nela e beijei seu pescoço. Valeu a pena cada centavo que eu gastei só para ter esse momento. Senti meu ápice chegar e a penetrei mais forte tirando um gemido de prazer meu e um gemido de dor dela. Fiquei parado enquanto deixava meus jatos quentes dentro da minha anjinha. Quando finalmente sai de dentro dela deu uma olhada em sua intimidade e sorri satisfeito.  Me joguei do lado dela e tentei controlar minha respiração. Summer começou a soluçar e com dificuldade se sentou enquanto, com os braços, cobria os seios.

– Por que você fez isso? – Ela choramingou e eu me sentei elevando a mão e alisando o seu rosto.

– Porque eu paguei para ter isso querida. Mas não se preocupe, com o tempo não vai doer mais e você vai sentir prazer. – Expliquei e ela chorou mais.

Depois disso eu me vesti e levei para o banheiro. Dei um banho nela e depois fomos deixá-la na mesma esquina em que a peguei. A mãe dela já estava lá e quando Summer saiu do carro correu em direção à mãe enquanto chorava. Continuei olhando passivo para a cena e acenei para a mulher acabada enquanto partia com o carro. Com o tempo eu continuei pagando para me divertir com a Summer, não só eu, mas outros homens também. Claro que eu não ficava nada satisfeito com aquilo. Summer estava virando o meu pior e mais poderoso vício. Ela tinha que ser somente minha. Eu tinha que fazer algo.

Soltando mais uma rajada de fumaça o homem voltou para a realidade e continuou observando o céu cinzento. Cada dia que ele passava longe de sua anjinha, que agora estava crescida, era uma tortura. Ele precisava dela e iria pegá-la a todo custo nem que tivesse que passar por cima de alguém para isso. Ela era somente sua e ele não admitiria dividi-la.

Distante dali, em Londres, Max observou sua namorada descer as escadas com uma bandeja vazia e ir para cozinha. Rapidamente ela voltou e se sentou ao lado dele no sofá.

– Então, porque Tom e Nathan brigaram daquele jeito? – Melissa perguntou mesmo que já tivesse um palpite.

– Primeiro você vai me contar o que estava conversando com a Summer? – Max exigiu num tom de voz calmo, porém autoritário.

– Nada demais meu amor. – A garota respondeu doce já querendo desaparecer com o mau humor e implicância de Max. – Eu levei um lanche pra ela e nos conversamos sobre bobagens. Na maior parte da conversa eu falei.

– Hum. – Pausou. – Tom me contou que ela e Nathan ficaram. Nathan não confirmou, mas também não negou. – Max cedeu e contou o que Melissa queria saber.

– Isso explica os gritos. Eles brigaram depois que o Nathan subiu. Eu não escutei a briga, só a ouvi mandando ele se ferrar. – Não querendo dizer um palavrão só por dizer Melissa escolheu uma palavra mais leve.

– Ela faz isso o tempo todo. – Max falou e ninguém poderia discordar.

– Ela deve ter ficado com ciúme da Tiffany. – Um sorrisinho escapou de Melissa.

Por um segundo Max fechou sua expressão discordando, mas pensou melhor e sorriu também. Era obvio que sua namorada tinha razão ao suspeitar. Fazia todo sentido. A expressão de pânico de Nathan durante o incidente fez ainda mais sentido.

– Eu não preciso dizer quem eu prefiro entre as duas, preciso? – A pergunta foi feita por Max.

– Não. Do mesmo jeito que eu não preciso dizer que discordo de você e gosto mais da Summer do que da Tiffany. – Os traços do rosto delicado de Melissa se fecharam e ela rolou os olhos.

– Você não gosta da Tiffany porque ela disse que o seu cabelo estava ressecado. – Max não pode deixar de provocar a namorada e soltou uma leve risada.

– Meu cabelo estava ótimo. Ela que é chata e tem que por defeito em tudo! – Reclamou a morena.

– Tem certeza amor? Porque ultimamente eu tenho notado que seu cabelo está meio sem vida... – Continuou provocando.

– O que?! – Questionou ela indignada e ele gargalhou mais. – Idiota! – Ela entendeu que ele só queria deixa-la brava. – Você é um chato Max! – O xingou e deu um tapa falho em seu braço.

– E você fica linda quando está brava. – Ele elogiou fácil e a puxou para um beijo.

Enquanto Max e Melissa resolviam suas diferenças com beijos, em outro lugar um homem espancava outro sem dó nem piedade por causa de um pagamento atrasado. O dinheiro era devido ao mesmo homem que mandara um rapaz interrogar Clarice a respeito de Summer. Esse homem sustenta o codinome de “The Boss” e comanda a maior parte dos negócios sujos feitos no submundo de Manchester. Ele apenas observava o espancamento e chegou a sorrir com a o discurso do homem que implorava para que eles o dessem mais tempo.

– Eu já te dei tempo demais. Eu aposto que aquela sua mulher nojenta me agradeceria se eu tirasse você do mapa. Afinal, ela não deve aguentar mais apanhar de você. – O homem falou e soltou uma gargalhada. Seus capangas o acompanharam no riso mesmo que não tivessem achado graça.

– Não, por favor. Nós temos um filho. Ele tem apenas 2 anos. – O que estava caído e ensanguentado pediu por clemência.

– Eu sei disso. E também aposto que ele não quer um pai de merda com você. – The Boss respondeu indiferente.

– Com licença. – Um outro rapaz apareceu no galpão sujo onde eles estavam. – Nós a achamos, senhor. – Avisou.

Imediatamente o homem entendeu o que o seu funcionário queria dizer. A notícia boa fez com que automaticamente seu humor melhorasse.

– Eu vou te dar mais 2 dias. Nada mais que isso. Caso o dinheiro não apareça nós vamos mais uma vez contribuir para que a taxa de defuntos aumente. – Decretou mantendo o humor sádico. – Levem-no daqui.

Acatando a ordem os capangas de The Boss começaram a arrastar o homem espancado dali. O chefe saiu do galpão e entrou em sua sala.

– Onde ela está? Como você a achou?

– A partir das informações que vocês me deram eu rastreei a assinatura das pesquisas que ela costuma fazer. Os bancos de dados que ela acessa...

– Fale de um jeito que eu entenda! – O homem exigiu impaciente com as explicações técnicas do funcionário recém contratado.

– Ela voltou a fazer o que fazia e eu a rastreei. Posso dizer em que região de Londres ela está.

– Então você tem um endereço? – A esperança preencheu o coração de The Boss.

– Não exatamente, mas temos uma área bem restrita para procurar.

– Você é um inútil! – Gritou fazendo o rapaz estremecer. – Mas tudo bem. Pelo menos temos alguma coisa. – Vá e tente conseguir o maldito endereço com exatidão. É para isso que eu te pago nerd idiota!

O garoto apenas saiu fechando a porta. Ele sabia que tentar se justificar seria em vão. The Boss tinha plena certeza que agora era questão de tempo para que ele pudesse encontrar a melhor e mais eficiente funcionária que sua organização já teve: Summer Hale.

COMENTEM! Isso mexeu com a curiosidade de vocês, certo? haha Beijos.