Capítulo 12.

Comemorando a volta do nosso baby aos palcos, capítulo novo.

Mais uma vez, desculpem a demora. A culpa é toda minha (Keren, K).

Esse capítulo contém +18. Espero que gostem. Boa leitura.

– Cara eu ainda não consigo tirar aquelas pernas da minha cabeça. Você viu também?! É claro que você viu, você comeu ela não é baby! – A gargalhada rouca do Thomas tomou conta do ambiente do carro enquanto ele soltava mais uma de suas piadas e tagarelava sem parar.

Já Nathan estava com a cabeça encostada no vidro da porta do passageiro distraído, ele estava pensando o que falar com a Summer e o que fazer para que ela o desculpasse. Ele podia não conhecê-la bem, mas sabia que a garota não perdoava fácil. Naquele momento ele se achava o mais burro dos homens. Logo que ele estava se aproximando dela acontece tudo aquilo. 

– Eu estou me sentindo em um filme que há perseguição, baby! – Tom mais uma vez tirou Nathan de seus pensamentos. – O que nós vamos fazer quando chegarmos lá? Arrastá-la da boate e enfiá-la dentro do carro? Já sei! Vamos dar um sonífero para ela, vai ser mais fácil! Afinal, ela deve ter alguma faca escondida e vai que ela tente nos matar!

Nathan franziu o cenho diante das bobagens ditas pelo amigo e finalmente virou o rosto para encará-lo.

– Você não vai fazer nada. Apenas fique quieto e deixe comigo. – Nathan deixou claro para Thomas que apenas concordou.

Não demoraram muito para chegar ao lugar que Melissa havia indicado. A boate era enorme e havia muitas pessoas na fila. Tom estacionou o carro e finalmente eles puderam ir em direção a entrada onde havia dois seguranças enormes. Ignorando o tamanho da fila os dois andaram tranquilamente até a entrada sendo barrados por um dos seguranças.

– Voltem pra fila! – O homem avisou e Nathan já ia se pronunciar quando Tom tocou em seu ombro.

– Deixa comigo. – Ele piscou para Nathan e fitou o segurança. – Olá, boa noite! Eu sou Tom Parker e esse é o Nathan Sykes, integrantes da The WANTED. Acho que não haverá problema nenhum se você puder nos dar espaço, não é amigão? – Ele barganhou e colocou um sorriso simpático no rosto.

O homem o fitou sério por uns segundos e logo caiu na gargalhada deixando os dois sem entender nada.

– Está bem, você são da The WANTED e eu sou o Michael Jackson. – Ele ri mais um pouco e logo fica sério. – Voltem para a fila. AGORA! – Ele avisou mais uma vez.

Finalmente depois de alguns minutos na enorme fila eles entraram na boate e começaram a procurar a garota com tatuagens. Na verdade, curiosamente, o lugar estava cheio de garotas com um estilo compatível ao de Summer, porém os olhos de Nathan saberiam muito bem acha-la na multidão. O lugar estava cheio e o som alto demais. O mais novo começou a olhar em volta e apertou os olhos para poder ver melhor através do jogo de luzes. Antes que ele pudesse fazer mais alguma coisa a mão de Tom o sacudiu. Nathan curioso virou para olhar o amigo e viu que o mesmo estava olhando abismado para algum lugar. Franzindo a testa ele seguiu o olhar de Tom  e tomou um susto ao ver Summer trocando beijos com outra garota na pista de dança. Ele sabia que ela era louca, mas bissexual era novidade para ele. Ainda paralisado e sem saber o que fazer Nathan processava a cena na sua frente enquanto Summer apertava a bunda da ruiva e movia os lábios em perfeita sincronia com a mulher.

– Cara eu estou muito excitado. – Tom mais uma vez se pronunciou em relação à cena que encarava, fazendo Nathan olhá-lo com incredulidade.

– Eu vou acabar com essa palhaçada agora. – Nathan murmurou para si mesmo e em passos largos ele chegou até onde a loira estava chamando sua atenção.

Sem paciência ele puxou o braço da garota tatuada. Summer teve apenas tempo de perceber que se tratava de Nathan antes dos lábios do garoto se pressionarem aos dela em um beijo intenso que a pegou desprevenida. Ele não pensou, só fez. Uma das mãos dele parou na nuca e a outra se agarrou possessivamente na bunda da mesma. Finalmente Summer abriu sua boca deixando que Nathan a explorasse com a língua. O beijo durou um tempo até que finalmente eles se separaram em busca de ar. Summer o fitou intensamente e aproximou a sua boca no ouvido dele.

– Me desculpe, mas estava bem melhor com ela. – Ela sussurrou deixando o garoto sem saber o que fazer e passivamente se virou voltando a dançar agarrada com a garota.

Ainda processando tudo Nathan deu meia volta e se aproximou do seu companheiro de banda que olhava para ele curioso.

– E então? – Thomas o incentivou.

– Ela disse que estava melhor com a mulher. – Nathan o respondeu pasmo fazendo o rapaz da voz rouca rir alto e descontroladamente.

– CARALHO BABY! – Tom gritou e colocou os braços na barriga sem se aguentar de rir.

– Não tem graça. Anda, vamos embora daqui! – O mais novo reclamou e puxou o amigo que ainda ria sem parar para fora da boate.

Summer observou pelo canto do olho os dois rapazes deixando o local. A garota se sentiu intrigada e ao mesmo tempo furiosa. Porque diabos Nathan se deu ao trabalho de vir aqui atrás de mim? A pergunta ecoou em sua mente. Que garoto audacioso. Quem ele pensa que é para chegar aqui assim e me beijar desse jeito? Summer sacudiu sua cabeça como se afastasse Nathan de seus pensamentos e continuou dançando com a ruiva.

No caminho de volta Tom teve o bom senso de não fazer piadas mesmo que por dentro ele estivesse eufórico e segurando o riso. Nathan apenas encarou a rua ainda tentando controlar sua raiva de Summer. Raiva de sua resistência, suas atitudes. Ele queria tanto entende-la, porque Summer não podia fazer o mesmo em relação a ele? Quando chegaram em casa, o garoto mais novo apenas entrou e subiu as escadas ignorando os olhares curioso dos amigos. Ele sabia muito bem que Thomas passaria um relatório completo da aventura, fazendo questão de destacar o fracasso de Nathan em ter a atenção de Summer.

Os garotos se seguraram para não gargalhar com os acontecimentos narrados pela visão de Thomas, Melissa foi a única a se compadecer de Nathan desde o primeiro momento. Max ficou de certo modo aliviado. Por conhecer Summer a mais tempo ele se julga no maior direito de saber que é melhor para Nathan se manter afastado dela. Porém o garoto não queria isso. Mesmo que Summer não tivesse aparentemente dado a mínima para ele na boate, a conversa ainda não tinha terminado. Nathan queria uma discussão. Ele queria Summer gritando, e assim ele poderia se explicar e fazê-la entender. Portanto após muito pensar Nathan se levantou decidido. Ao sair de seu quarto o garoto percebeu que a casa já estava praticamente toda apagada e nenhum som vinha de qualquer canto. Todos já estavam dormindo. Ele atravessou o corredor e entrou no quarto de Summer. O garoto não precisou acender a luz, já que a claridade que entrava pela pequena janela já lhe indicava a poltrona no canto do quarto. Ele se sentou e fechou os olhos tentando relaxar. Nathan esperaria Summer ali em seu quarto, no escuro. Não demorou muito tempo para que ele ouvisse um carro estacionando em frente à casa e logo a porta da frente se abrindo. Nathan se ajeitou melhor na poltrona. Passos escada acima e pelo corredor. Summer entrou, acendeu a luz e fechou a porta. Quando virou seu corpo, deparou-se com Nathan a olhando fixamente. Imediatamente um grande susto.

– Puta que pariu! Que susto caralho! – Exclamou. – O que é isso garoto? O que está fazendo aqui? – Perguntou ela confusa.

– O obvio Summer. – Nathan se levantou. – Estava te esperando.

– Pra que? – Summer fechou a cara. – Por quê?

– Porque nós precisamos conversar. – Respondeu Nathan após se aproximar mais dela.

– Não. Nós não temos nada pra conversar. Sai do meu quarto garoto! – Exigiu quase gritando.

A mania irritante de Summer se dirigir a Nathan como “garoto” havia voltado e isso o irritou ainda mais.

– Porque voltou a me chamar de garoto? – Questionou.

– Porque provou para mim que não passa disso. – Summer respondeu firme.

– Vou ignorar isso. Só quero pedir desculpas por não ter te ouvido.

– O que aconteceu com a princesa? – A garota interrompeu Nathan. – Ela virou um sapo por acaso? – Ironizou.

– Eu percebi que você tinha razão.

– Percebeu?! Nossa, que máximo. Você quer o que? Quer uma medalha de mérito? Um troféu por ver o que estava estampado desde o início?! – Continuou Summer sarcástica e ácida.

– Será que dá pra me escutar Summer? – A voz do garoto se elevou novamente. – Que droga, você sempre tem que fugir das coisas. – Reclamou.

– Fugir? Eu só não preciso das suas desculpas patéticas Nathan. – Cuspiu as palavras. – Eu estou cansada da balada. Dá pra me deixar em paz? – Ela apontou para a porta.

– Não. – Respondeu firme. – E falando nisso, que palhaçada foi aquela? – Ele exaltou sua voz ainda mais. – Você beijando aquela garota...

– O que foi garoto? Você tem algum preconceito quanto a isso? – Fingiu surpresa. – Nossa, suas fãs ficariam decepcionadas.

– Não dou a mínima que era uma mulher. Você preferiu beijar outra pessoa, a mim. Eu fui atrás de você. Não fez diferença?

– Não. Porque faria? Quer saber, você é patético Nathan. – Summer insultou-o sem pensar.

– Você sente ciúmes de mim Summer. Patético é você não assumir isso. – Nathan devolveu a provocação.

– Garoto, não me irrita! – Os olhos claros de Summer se arregalaram. – Vá embora!

– Você é covarde demais para admitir que existe algo entre nós Summer. Covarde! – Ele praticamente gritou ficando muito próximo de Summer, movimento de certo perigoso. – Você é patética garota!

Sem hesitar, Summer deu um tapa em Nathan. Ela simplesmente não conseguiu conter sua fúria.

– E isso é por você achar que tem o direito de me beijar daquele jeito. – Explicou o tapa encarando Nathan fixamente.

– Que droga Summer, será que você não percebe? – Nathan empurrou Summer na parede mais próxima e colou seu corpo ao dela. Uma das mãos do garoto se colocou no pescoço dela, sem apertá-lo, apenas para segurá-la no lugar. O ar quente da respiração ligeiramente aceleradas deles se chocou. Uma espécie de “frio na barriga” atingiu Summer e se dissipou pelo seu corpo. – Será que você não percebe que eu gosto de você? Droga Summer! Eu gosto de você. Eu realmente gosto de você. – Confessou Nathan.

Olhos acorrentados. Respirações mais ofegantes. Corações acelerados. A mesma ansiedade em Nathan se transferiu também para Summer. Ambos simplesmente não conseguiam acreditar na última frase lançada ao vento. Nathan estava surpreso por afirmar com tanta certeza gostar de Summer. Ele não havia admitido isso nem mesmo pra si antes de dizer em voz alta. Antes de dizer a ela. Diversas vezes ele se apaixonou por diferentes garotas, porém nada que mexesse tanto com seus nervos. Já Summer estava surpresa por ouvir aquilo. Ninguém nunca havia dito a ela algo nem mesmo semelhante. Nenhum garoto. Porque alguém gostaria dela afinal? Porque ele, justamente ele, gostaria dela? Summer não fazia ideia, porém algo perto de alívio se espalhou dentro dela após o choque inicial ter passado. Talvez ela não fosse tão indigna de sentimentos afinal.

A mão de Nathan que foi parar no pescoço da garota pela raiva relaxou e então deslizou passando por entre os seios dela. Seus braços envolveram a cintura definida da garota. Seus narizes se roçaram pela proximidade de seus rostos. A boca de Summer marcada e bem desenhada pelo batom vermelho convidou Nathan para um beijo quente e cheio de vontade e ele aceitou. Dessa vez ela nem sequer pensou por um milésimo de segundo em resistir e afastá-lo. Ela queria e precisava daquele beijo. Uma pequena luz se acendeu dentro de Summer. Ou melhor, uma brasa. E essa pequena brasa queimou cada vez mais forte a medida que o beijo prosseguiu; até que todo o corpo dela estava tomado pelo calor. Nathan sentiu a mesma coisa, na mesma intensidade. Ele a puxou consigo para a cama, sentou-se e fez com que ela sentasse em seu colo. O colete emprestado estilo “rock” foi parar no chão rapidamente. Summer teve certa dificuldade para se livrar de sua blusa de mangas compridas apertada, mas conseguiu. Suas mãos um pouco geladas tocaram o rosto de Nathan e ela tomou a iniciativa de mais um beijo. Ele apertou Summer contra o próprio corpo e agarrou a bunda da garota que sem perceber deixou um pequeno gemido escapar. O beijo foi quebrado e assim Nathan aproveitou a oportunidade para percorrer sua língua por toda a extensão do pescoço de Summer, até alcançar o lóbulo da orelha dela. Todos os pelos da garota se arrepiaram no mesmo instante.

– Você ficou ótima com essas roupas. – Nathan elogiou num quase sussurro ao pé do ouvido e sorriu de lado. Summer o olhou sem saber o que dizer. Educação e sedução nunca foram o forte dela. – Porém você fica ainda melhor sem nada. – Completou sendo malicioso e tomou os lábios carnudos da garota para si novamente.

Summer puxou a barra da blusa de Nathan para cima e ele a ajudou levando os braços. Num movimento rápido e preciso o garoto conseguiu inverter as posições e colocou seu corpo sobre o dela. Vagarosamente ele pressionou seus lábios quentes em partes distintas do troco de Summer, não se esquecendo de respeitar e não tocar a pequena marca na barriga da garota. O do sutiã deixou de cobri-la. Um gemido saiu da boca de Summer quando as mãos de Nathan agarraram seus seios com força. A língua do garoto trilhou um caminho flamejante desde a base do pescoço de Summer até seu umbigo e depois o inverso. Respirar se tornava cada vez mais difícil para ambos. Finalmente a boca de Nathan envolveu um dos mamilos enrijecidos da garota e ela arqueou. Seu sexo se contraía ansiando por mais. O garoto se atreveu a morder o outro mamilo de Summer e apertar seus seios ao mesmo tempo a fazendo deseja-lo com mais luxuria. Apressadamente os dois trataram de se livrar das roupas que cobriam a parte inferior de ambos, ficando apenas com suas roupas intimas. As pernas da garota se enroscaram em Nathan e seus sexos completamente excitados se roçaram. O membro de Nathan latejava e implorava para estar logo dentro de Summer. A calcinha preta sem detalhes quaisquer da garota deslizou suavemente pelas suas pernas e foi parar no chão do quarto. Summer se apressou e tocou o membro de Nathan ainda coberto numa forma de provoca-lo. O garoto soltou o ar de modo sôfrego e encarou o local onde Summer tocava. A mão da garota se movimentou com certa pressão sobre a ereção dele. Imediatamente Nathan se lembrou da sensação maravilhosa de ter a boca de Summer em seu membro e como se ela soubesse desse pensamento, a garota retirou a ereção dele da cueca e a abocanhou sem delongas. Se ajeitando numa posição melhor, Summer ficou de quatro sugando com força o membro de Nathan, que estava ajoelhado. O garoto observou a bunda dela, sentiu vontade de estapeá-la e assim o fez. Três tapas fortes seguidos que deixaram marcas vermelhas na nádega direita de Summer. Sem se importar com a ardência que se estabeleceu no local a garota continuou dando prazer a ele com sua boca. Ela realmente apreciava um toque de dor durante o prazer. Nathan não quis ser egoísta, puxou Summer pelos cabelos fazendo com que ela parasse o sexo oral e a beijou com volúpia. A cueca dele logo fez companhia para a calcinha da garota no chão do quarto. Ela se deitou, respirou fundo e encarou Nathan com intensidade. O corpo não malhado, porém definido de Nathan se sobrepôs ao dela e assim eles se beijaram mais uma vez. Depois de se ajeitar melhor Nathan finalmente a penetrou lentamente começando a saciar seu desejo e o de Summer. Ambos arfaram e gemeram.

– Eu queria muito que isso acontecesse novamente. – Nathan soltou o pensamento ligeiramente extasiado com o momento.

– Queria? – Summer o encarou fixamente.

– Sim. – Confirmou a olhando nos olhos. – Eu queria ter você novamente. Eu precisava ter você outra vez Summer. Você não tem ideia do quanto mexe comigo. – Confessou Nathan deixando de lado qualquer reserva. – E eu sei que causo certos efeitos em você também. – Completou divertido bem próximo do ouvido da garota.

– Certos efeitos... – Summer repetiu ponderando o que isso significava.

Não dando tempo para que ela pensasse direito, Nathan saiu de dentro dela e estocou contra seu corpo novamente com mais força. Um gemido mais alto preencheu o quarto e assim ele iniciou movimentos firmes e em velocidade média para dentro e fora da garota. Algum tempo depois ela já estava quase gritando e as estocadas estavam mais fortes. Nathan se controlava para não fazer sons muito expansivos, porém ele sentia cada célula de seu corpo arder. Não foi preciso que eles invertessem as posições para buscarem maior prazer, e então Summer atingiu o ápice sexual espremendo o membro de Nathan com contrações intensas. Um grito foi ensaiado por ela, porém Nathan chocou sua boca contra a de Summer com força a impedindo disso. O garoto respirou com ainda mais dificuldade e se deixou levar também. Longos segundos depois as bocas se soltaram e o ar foi puxado com força pelos dois. Com mais alguns segundos os batimentos cardíacos de ambos voltaram para a quase normalidade e suas respirações também. Nathan deixou de preencher Summer, mas não deixou de encará-la. Com certa delicadeza Summer tocou seus lábios nos de Nathan por um breve instante. O polegar do garoto acariciou uma das bochechas quentes da garota e um sorriso apareceu nele.

– Você é louca. Você é fudidamente louca. – O sorriso dele aumentou. – E eu adoro isso.

– Você disse que gosta de mim. Tenho certeza que você é o maior louco dessa história. – Ela rebateu.

– É. – Nathan não pode discordar do raciocínio de Summer. – E eu não dou a mínima.

Mais uma vez a boca de Nathan encontrou-se com a de Summer e eles se beijaram. Loucura é apenas um ponto de vista no final das contas e eles estavam descobrindo isso juntos.

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